Embora existam vários fatores de risco para o desenvolvimento de tromboembolismo venoso, o mais significativo é o internamento hospitalar. Até 60% dos casos de tromboembolismo venoso ocorrem durante ou até 90 dias após o internamento, sendo a principal causa de morte hospitalar prevenível. Por esse motivo, é importante também sensibilizar os profissionais de saúde para a avaliação sistemática do risco trombótico de cada doente, nomeadamente em doentes submetidos a intervenções cirúrgicas, e para a adoção de estratégias terapêuticas preventivas, quer farmacológicas (medicamentos anticoagulantes) ou mecânicas (como meias de compressão elástica).
Para além da hospitalização, existem outros fatores risco para o tromboembolismo venoso, como por exemplo a idade, a história familiar, as neoplasias, o traumatismo, a imobilização prolongada, a terapêutica anti-concepcional ou a gravidez.
Os sinais e sintomas de tromboembolismo venoso mais frequentes são apresentar uma das pernas inchada, vermelha e quente nos casos de trombose venosa profunda, e falta de ar, dor no peito e palpitações nos doentes com embolia pulmonar.
O tratamento pode diferir, mas envolve habitualmente medicamentos que dissolvem os coágulos sanguíneos que se formaram e que previne a formação de novos coágulos, ou seja, medicamentos anticoagulantes.
Concluindo, é essencial saber que o tromboembolismo venoso pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, género ou etnia, e por isso todos devem conhecer o seu risco para desenvolver esta doença e questionar os profissionais de saúde sobre medidas de prevenção - manter um estilo de vida saudável e evitar o sedentarismo são algumas das medidas essenciais a tomar.
Caso desenvolva sinais ou sintomas sugestivos de tomboembolismo venoso, deve procurar ajuda médica imediata para não atrasar o diagnóstico e para que se inicie o tratamento o mais precocemente possível, para esta doença potencialmente fatal.
Fonte: Lifestyle