O histórico dos jogos entre si, a par da constituição dos respectivos plantéis, coloca os oponentes em igualdade de circunstâncias. A julgar pelo demonstrado na fase preliminar, aguarda-se por um "duelo” de "titãs, cujo prognóstico se mostra reservado.

Apesar de mais experiente nestas andanças, o "sete” nacional está avisado da qualidade técnica e táctica dos adversários, com um "núcleo duro” onde despontam alguns portugueses naturalizados.

Consistência defensiva, aliada ao ataque organizado, é o recomendável, sem deixar de parte a exploração das linhas de passe, circulação da bola e a rapidez nas transições.

Em jogo de decisão, perdido fora, os Guerreiros devem mostrar-se destemidos e atentos a cada movimentação do conjunto cabo-verdiano, sob pena de verem cair por terra a meta previamente traçada, de melhorar a classificação passada e garantir uma vaga no Campeonato do Mundo.

Eventualmente, sem poder contar com os préstimos do guarda-redes Geovani Muachissengue, José Pereira "Kidó” pode optar por este "sete” inicial: na baliza Ariel da Silva, Adelino Pestana "Amarelo” (lateral-direito), Declerk Sibo (lateral-esquerdo) e Manuel Nascimento (central), Gabriel Teca (pivô), Ariel de Sousa (ponta direito) e Adilson Maneco "Ady” (ponta-esquerdo).

Embora reconheça a qualidade dos angolanos, a selecção de Cabo Verde procura alcançar um feito inédito. Por essa razão, está decida a lutar até ao último minuto para vencer a partida.

Sob comando técnico de Jjbomir Obradovic, pelo combinado cabo-verdiano podem alinhar: Edilson Gonçalves, Délcio Pina, Leandro Semedo, Flávio Fortes, Paulo Moreno, Gilson Correia e Felisberto Landim.

Na outra partida, marcada para as 11h30, no mesmo recinto, a Guiné defronta Marrocos.  Depois de ter protagonizado a surpresa da prova, ao derrotar a Argélia, com "cambalhota” no resultado, caso lhes seja permitido, os guineenses estão motivados em chegar o mais longe possível.

Hoje, apesar do ligeiro favoritismo dos marroquinos, pretendem jogar "o tudo ou nada”, com o intuito de saírem vitoriosos. Os marroquinos perseguem o mesmo feito. Com um conjunto diferente da edição anterior, Marrocos está avisado da ousadia dos oponentes.

Às 14h00, a Tunísia tenta o acesso às meias-finais frente à República Democrática do Congo, no Pavilhão Hassan Mostafa. A jogarem com o rótulo de vice-campeão, aos tunisinos aconselha-se prudência na abordagem, pois do lado oposto está uma adversária motivada, com uma equipa onde figuram dois mundialistas pela selecção de França, os gémeos Kevin e Olivier Nyokas.

Caso queiram evitar dissabores, os tunisinos precisam de impor-se no jogo, e assim evitarem que os congoleses se galvanizem. O barulho dos adeptos congoleses é outro trunfo a favor dos pupilos de Francis Tuzolana.

Cinco horas depois entram em cena, Egipto e Argélia, na última partida dos "quartos”.

Seguramente, os Faraós, às ordens de Nouredine Abuzeid, são favoritos ao triunfo. Com um plantel repleto de craques, os egípcios sem dificuldades vão, certamente, despachar os argelinos.

Ante a superioridade dos anfitriões, à Argélia aconselha-se concentração máxima, de modo a tentar equilibrar os números.