O jogo entre as duas selecções, invictas até agora, e ambas com seis pontos, é referente à ultima jornada do Grupo A.

 Depois das duas vitórias convincentes diante das Ilhas Comores e das Seycheles, por 3-1 e 3-0, o combinado nacional parte como favorito por estar em vantagem nos golos marcados.

Estando todos os jogadores aptos para irem a jogo, cabendo ao seleccionador nacional, Pedro Gonçalves, escolher os melhores para alinharem de início, caberá aos escolhidos darem o melhor de si para materializarem os intentos.

Nos dois dias de folga, sexta-feira e sábado, a equipa trabalhou  de forma afincada, com realce para o empenho dos atletas cujo propósito é baralharem as contas do técnico afim de entrarem de início e com isso conquistarem os três pontos.

Pedro Goncalves exige que os seus pupilos façam jogadas combinadas, circulando a bola de forma célere e eficiente, pois, segundo o treinador, o colectivo precisa de melhorar a pressão defensiva quando estiver sem a bola, para anular as jogadas adversárias.

 A entrega e a determinação demonstradas nas  últimas sessões antes deste embate deixam claro que o combinado  nacional quer  mudar  o curso das últimas participações. Para este confronto a equipa técnica pode apostar no seguinte Onze:  Neblú, Razão, Kinito, Gaspar, To Carneiro, Herenilson, Mário, Lepua, Megue, Vanilson e Julinnho.

 

Gonçalves confiante

O selecionador nacional, Pedro Gonçalves, garante que a equipa não vai abdicar do desejo de conquistar a primeira vitória sobre o Botswana, numa edição da Taça Cosafa.  

 " Vamos para a terceira jornada e atempadamente sabíamos que o Botswana seria o adversário também sabemos que a nível da Cosafa Angola nunca venceu o adversário desta tarde. Logo, são dois desafios que temos de superar, vencer o Botswana e outro objectivo é passar para outra fase, ou seja, os quartos-de-final”.

 Segundo o treinador, bons resultados na Cosafa vão permitir a Angola arranjar mais jogos de controlo, tendo em vista as eliminatorias do Chan.

"Uma vitória abre-nos caminho para mais jogos que é o que nos precisamos, pois o que mais queremos é dar competividade e  rotatividade aos nossos atletas com jogos internacionais e de alto nível. Portanto, vamos lutar para que isso aconteça e nada melhor do que esses jogos”, disse.

 Quanto ao Botswana, o seleccionador nacional garante ter estudado o adversario e por isso reconbece-lhe poderio técnico e táctico.

"O Botswana é uma equipa sólida a defender sofre poucos golos, aqui ainda nao sofreu nenhum. A par disso têm muitos jogadores da selecção principal. Para além disso têm os princípios bem definidos e conseguem ir de forma rápida para o ataque e têm o número seis como cérebro da equipa e é por ele que passa todo jogo, mais também têm pontos vulneráveis que vamos explorar”, finalizou.

 

Comores e Seychelles cumprem calendário

À mesma hora, mas em local diferente (Moses Mabhida Stadium), Comores e Seychelles, que já estão de malas aviadas para casa, protagonizam o duelo entre as ilhas apenas para cumprimento de calendário. 

   Ainda hoje, os representantes da e-Swatini terão pela frente o Lesotho, no King Zwelithini Stadium, às 17h00, à mesma hora, no Moses Mabhida Stadium, Maurícias e Malawi, jogam entre si pela honra.

 

Megue está entre os melhores marcadores

Megue, médio ofensivo dos Palancas Negras e Sabelo Ndzinisa (e-Swatini), lideram a lista dos melhores da 21ª edição da Taça Cosafa .

O médio angolano marcou o primeiro golo contra as Ilhas Comores e o segundo, através da marcação de um penálti, no jogo diante das Ilhas Seychelles, vitória dos angolanos, por 3-0, em desafio referente à segunda jornada do Grupo A.

Da lista dos melhores marcadores da prova, fazem, também, parte, os angolanos Higino, Julinho, Lepúa e Vanilson, com um golo cada, o mesmo que Thato Kebue (Botswana), Katleho Makateng (Lesotho), Fanelo Mamba (e-Swatini), Lindo Mkhonta (e-Swatini), Chiukepo Msowoya (Malawi), Ali Nissam (Comores) e Baokeditswe Talane (Botswana).

 Sankhani Mkandawire , do Malawi, marcou, até agora, o único auto-golo do torneio.