A cimeira de Accra ficou marcada pelo levantamento das sanções económicas e financeiras ao Mali, após o anúncio recente por parte das autoridades interinas de um calendário relativo a um referendo constitucional e à realização de eleições com prazos encurtados, como pedia a organização.
No que diz respeito ao Burkina Faso, outro país que conheceu um golpe de Estado, com a libertação plena do ex presidente destituído, Roch Marc Christian Kaboré, não foram implementadas sanções como se tinha vindo a equacionar, e ficou acordada uma transição de dois anos, com o regresso dos civis ao poder em 2024.
Já para a Guiné Conacri se definiu novo emissário, Boni Yayi, antigo presidente do Benim, substituindo o nigeriano Mohamed Ibn Chambas, recusado pelos guineenses. A comunidade concedeu um prazo de um mês a Conacri antes de equacionar quaisquer medidas contra a junta militar.
Os três países permanecem, por ora, suspensos da organização regional na sequência dos golpes de Estado que conheceram.