"O mesmo é válido para o estrato córneo (a camada mais externa da pele), que é mais fino nas crianças, e por isso muito menos protetor, permitindo que os raios UV penetrem mais profundamente", acrescenta.
Apesar de a absorção de vitamina D através da exposição solar ter "múltiplos benefícios para a saúde" – anti-infecciosos, cicatrizantes, antidepressivos, circulatórios e termorreguladores, entre outros –, "a exposição solar nas crianças deve ser sempre moderada, a fim de evitar queimaduras solares, eritemas e problemas de pigmentação", explica. Como tal, o uso de protetor solar com FPS alto é recomendado para proteger contra a radiação ultravioleta.
Proteção adequada para cada idade
Os recém-nascidos com menos de seis meses não devem ser expostos à luz solar direta devido à sensibilidade da sua pele. É aconselhável cobri-los recorrendo a roupa ou sombrinhas – e ter em conta que nylon, lã, seda e poliéster são os tecidos que mais protegem contra os raios UV. "Isto é essencial porque, devido à elevada absorção da derme do recém-nascido, a aplicação de cremes não é adequada e certos químicos poderão até ser tóxicos."
A partir dos seis meses, os bebés e crianças expostos à luz solar direta devem utilizar protetor solar para reduzir o risco de danos na pele. Esta é muito sensível e é necessário hidratá-la e protegê-la para evitar lesões como queimaduras solares. É também importante evitar a exposição solar entre as 11 e as horas e complementar sempre a proteção UV elevada com vestuário, chapéu e óculos de sol.
Proteger a pele das crianças depende também da educação e dos hábitos que recebem desde tenra idade. Atualmente, segundo a Atida | Mifarma, apenas cerca de metade dos pais garante que os seus filhos utilizam sempre, ou frequentemente, protetor solar.
Eis duas dicas que os pais devem ter em conta:
Fonte: NM