O fármaco de imunoterapia trouxe resultados animadores para os doentes com este tipo de tumor. Os participantes tomaram o dostarlimab a cada três meses durante seis meses. Um ano depois do início do tratamento, não foram encontradas evidências de tumores nos exames.
Em entrevista ao The New York Times, o oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Luiz Diaz Jr., um dos autores do estudo, afirma que a taxa de sucesso não é comum. Diz mesmo que talvez seja a primeira vez que algo do género é registado na história da investigação sobre o cancro.
Todos os doentes que participaram no estudo têm uma mutação designada MMRd, que acomete 5% a 10% das pessoas com a doença. Esta característica tende a tornar os indivíduos menos responsivos à quimioterapia e radioterapia, mas deixa as células cancerígenas mais vulneráveis à resposta imunológica incentivada por um agente imunoterápico, como o dostarlimab.
Dos 18 participantes, seis ainda não tiveram os seus resultados divulgados por terem entrado mais tarde na experiência. O estudo ainda não está concluído. Os investigadores continuarão a acompanhar os doentes e serão recrutados mais voluntários. O objetivo dos cientistas é testar a eficácia do remédio contra outros tipos de cancro.
Fonte: NM