Segundo uma nota da administração de Viana a que a ANGOP teve acesso hoje quinta-feira, a invasão de terras e a construção de casebres ao longo do perímetro do Novo Aeroporto Internacional de Luanda podem impedir a certificação da infra-estrutura aeroportuária.
A nota refere que foram destruídos naquele perímetro quase três mil casebres de chapa de zinco e demolida uma obra de construção definitiva, construída sem a autorização da administração local.
" Com esta iniciativa, a administração repõem a legalidade, garantindo que as obras de construção do novo aeroporto prossigam sem interferência e que a invasão de terra e a construção de moradias desordenadas deixem de ser apontadas como condições que podem impedir a certificação do Novo Aeroporto Internacional de Luanda”, refere a nota.
Quando estiver
em funcionamento, o novo aeroporto, situado no distrito de Bom Jesus,
município de Icolo e Bengo, vai permitir que Luanda se torne num ponto
de ligação na transportação de passageiros e cargas para a região
Central e Austral de África.
Com mil 324 hectares, a nova
infra-estrutura cujas obras de construção estão executadas na ordem de
90 por cento, tem integradas as áreas de controlo de tráfego,
instalações de apoio, zona de voos e terminais.
Quanto aos terminais deverão albergar 31 mangas, 20 das quais para a área internacional e 11 para a doméstica.
Localizada a 40 quilómetros a sudeste do centro da cidade de Luanda, a infra-estrutura possui duas pistas duplas, sendo que a norte tem 3800 metros de comprimento e 60 metros de largura, com capacidade para acolher o maior avião comercial do mundo, o Airbus A380.
Já na pista sul, com quatro mil metros de comprimento e 75 metros de largura, podem aterrar e descolar aviões Airbus 380.
Em construção desde 2007, o novo Aeroporto Internacional de Luanda poderá acolher até 15 milhões de passageiros por ano, sendo dez milhões do tráfego internacional e cinco milhões do nacional.
Fonte: ANGOP