COVID-19
28 Novembro de 2021 | 07h16

Angola fecha fronteiras para sete países da África Austral

Angola vai encerrar fronteiras com sete países africanos - África do Sul, Botswana, Essuatíni, Malawi, Moçambique, Namíbia e Zimbabwe - a partir de 1 de Dezembro, para tentar conter a propagação da nova variante do vírus da Covid-19.

A medida foi ontem anunciada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, segundo a qual fica suspensa temporariamente a entrada de cidadãos provenientes destes países, por qualquer via, a partir de 1 de Dezembro. 

A decisão não abrange cidadãos nacionais que eventualmente possam regressar, embora as ligações aéreas fiquem suspensas a partir dessa data, acrescentou o ministro, indicando que será necessário observar uma quarentena domiciliar de 14 dias.

A partir de 1 de Janeiro de 2022 será autorizada a retoma de voos da Índia relativamente aos quais existe neste momento uma proibição. Vários países, incluindo Portugal, aplicaram já restrições de voos com diversos destinos internacionais, sobretudo africanos depois de ser detectada a nova variante do coronavírus, Ómicron, na África do Sul, que segundo a Organização Mundial de Saúde pode implicar maior infecciosidade devido a "um elevado número de mutações". 

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC) alertou na quinta-feira que a nova variante do vírus SARS-CoV-2 suscita "sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfecções".

Num comunicado sobre a avaliação da ameaça da nova variante, e com base na informação genética actualmente disponível, o ECDC disse que a nova variante detectada na África Austral é a mais divergente (em relação ao vírus original) detectada até hoje. 

A Covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infectados pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France Presse. 

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Fonte: JA