"Temos de ter jornalistas que abordam de forma especializada a música, teatro, cinema e dança. Precisamos reorientar o jornalismo de investigação nestes domínios”, referiu o ministro durante a cerimónia de relançamento do Jornal "Cultura", propriedade da Edições Novembro.
Jomo Fortunato disse ainda que o que se tem constado é que um só jornalista aborda de forma generalista as questões culturais e os resultados podem não ser os melhores.
"O país tem muitos assuntos culturais que devem ser melhor explorados”, ressaltou Jomo Fortunato para quem o jornalismo cultural angolano tem de atingir o nível de outros países.
O Jornal Angolano de Artes e Letras "Cultura” tem periodicidade quinzenal e regressou neste domingo (20), às bancas, depois de ficar fora de circulação desde Fevereiro de 2020, na sua edição 199, devido à pandemia.
O relançamento do "Cultura" aconteceu no Distrito Urbano da Samba, com transmissão em directo na rádio "Mais" frequência 99.1", no programa "Conversa à Sombra da Mulemba", conduzido pelo jornalista Raimundo Salvador e moderado pelo actor Orlando Sérgio.
A cerimónia contou também com as presenças do ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, o presidente do Conselho de Administração da Edições Novembro, Drumond Jaime, membros do Conselho de Administração, escritores e outros convidados.