Henry McCollum, de 57 anos, e Leon Brown, de 53, ambos com deficiência de ordem cognitiva, foram detidos pela violação e homicídio de uma menina de 11 anos, em 1983. No ano seguinte, ainda adolescentes, McCollum e Brown foram condenados à pena de morte.
A condenação teve por base a assinatura de uma confissão, sob pressão, e que ambos sempre disseram não compreender. Sublinhe-se que, naquela altura, não havia testes de ADN.
Os meios-irmãos só viriam a ser libertados em 2014, quando os testes de ADN confirmaram a presença de Roscoe Artis na cena do crime. Artis era um homicida em série condenado por crimes semelhantes na mesma região da Carolina do Norte.
Na sexta-feira, os jurados decidiram que os dois afro-americanos devem receber 31 milhões de dólares cada um em restituição (um milhão por cada ano que estiveram presos injustamente), mais 13 milhões de dólares de indemnização.
Fonte: NM