Sociedade
17 Maio de 2021 | 15h19

Empresas manifestam indisponibilidade para estágios profissionais

Noventa e nove por cento das empresas do sector público e privado, na província do Zaire, manifestam indisponibilidade em abraçar o plano de estágios profissionais, no âmbito do Programa de Acção Para a Empregabilidade (PAPE) em curso no país.

A informação foi prestada hoje, segunda-feira, à ANGOP, em Mbanza Kongo, pelo director provincial do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), Kinianguisa Kibantu.

Segundo o responsável, apenas uma empresa pública respondeu positivamente ao pedido para o efeito, devendo acolher 13 jovens que concluíram a formação profissional nos centros do INEFOP.

O responsável diz  não compreender a razão desta rejeição por parte das empresas locais, na medida em que o estágio profissional, segundo o estipulado pelo órgão reitor, jamais acarretará encargos financeiros as entidades que o aceitarem.

Explicou que o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTESS), que tutela este programa, estabelece que as empresas que acolherem estagiários beneficiarão de desconto no valor do imposto pago mensalmente, durante o período que vigorar esta parceria.

O período estipulado para estes estágios profissionais é de três a seis meses, em dependência do ramo da actividade.

Os beneficiários destes estágios profissionais, segundo a fonte, terão direito a um subsídio mensal equivalente a 60% do salário dos técnicos de sua categoria em efectividade de serviço na empresa onde estiverem inseridos.

O PAPE será lançado na primeira quinzena de Julho deste ano, na província do Zaire, e prevê, também, a entrega de micro-créditos e Kits profissionais aos jovens dos 18 aos 40 anos, que concluem a formação profissional.

Os candidatos a este programa beneficiaram ainda de uma formação de curta duração em matéria de empreendedorismo.

A província do Zaire dispõe de quatro centros de formação profissional tutelados pelo INEFOP, nos municípios de Mbanza Kongo (móvel), Soyo, Cuimba e Nzeto, onde já foram formados mais de onze mil jovens em diversos cursos de artes e ofícios, desde 2006.

Fonte: ANGOP