As autoridades russas aumentaram as críticas aos norte-americanos Twitter, Facebook e YouTube, mas também ao chinês TikTok, denunciando a sua omnipotência e criticando a moderação de conteúdo, em particular político.
No caso do Twitter, os russos culpam-no por não remover conteúdo "que incita os menores ao suicídio, pornografia infantil, bem como informações sobre o uso de drogas".
"Medidas de resposta foram tomadas contra o Twitter, nomeadamente através da redução da velocidade do serviço", segundo a polícia da Internet e dos Media, que tem o poder de bloquear sites ou recursos de Internet na Rússia.
Esta polícia precisou que a desaceleração a esta rede social vai aplicar-se a "áudios, vídeos e imagens gráficas", sem afetar as mensagens de texto que constituem o grosso das trocas de mensagens no Twitter.
Contactado pela agência France Presse, o Twitter manifestou-se "muito preocupado com o aumento das tentativas de bloquear e estrangular conversas públicas online".
"Temos uma política de tolerância zero para a exploração sexual de crianças, é contra as regras do Twitter promover, glorificar ou encorajar o suicídio (...) e não permitimos o uso do Twitter para tudo que seja comportamento ilegal", acrescentou.
Para o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, se os russos querem ter acesso a todos os recursos mundiais (da internet) "devem respeitar a lei".