Trata-se da segunda fase de uma programa, laçando nesta quarta-feira, no planalto central, que visa gerar diferentes tecnologias, modernização do sector agrário angolano e avançar com áreas novas de investigação, para a constituição de uma agricultura sustentável.

A propósito, o coordenador do projecto, Joaquim César, disse que a pretensão passa pela instalação, na província de Malange, de um centro regional de liderança para a dinamização da produção de mandioca em grande escala, assim como do milho,   arroz, leguminosas e hortícolas.

Referiu que o APPSA contempla as componentes de geração e disseminação de tecnologia, fortalecimento institucional,  contingência de emergência e monitorização, bem como facilitação e coordenação do projecto.

Também, envolverá investigadores, com objectivo de beneficiar os agricultores de  Angola e Lesotho, onde deverá ser instalado um centro de liderança  de horticultura,  na região de Mazerú.

Joaquim César disse que a questão da seca merecerá maior atenção dos investigadores, por ser um dos desafios da actualidade, em função das alterações climáticas.

Já o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, João Manuel Bartolomeu da Cunha, no encerramento do evento, destacou a importância do programa na concretização dos desafios do Governo angolano em relançar o sector agrário no país,   por se apresentar como uma solução para a revitalização da pesquisa agronómica.

O responsável apontou os eventos externos, com realce para as alterações climáticas, associado ao baixo nível de conhecimento tecnológico dos produtores, como sendo os principais factores que limitam o envolvimento da agricultura em Angola.

O secretário de Estado reiterou que a agricultura constitui o factor decisivo  para a diversificação da economia nacional, do combate à pobreza, de garantia da segurança alimentar/nutricional e de redução do desemprego.

Durante a primeira fase do APPSA, desenvolvido entre 2013 a 2018, com um investimento do Banco Mundial  na ordem 140 milhões de dólares, foram contemplados  Moçambique, que se dedicou no cultivo de arroz,   Maláwi  (milho)   e Zâmbia, em leguminosas.