Conforme o presidente do Conselho da Administração da AIPEX, Arlindo Rangel, o encontro é de iniciativa presidencial no âmbito da visita oficial de 48 do Chefe de Estado, João Lourenço, à República da Coreia.
Para o responsável, em declarações à imprensa em Seul, estamos a convidar os empresários coreanos, não a prestar serviços em Angola, mas a investir no país e tornarem parte dos riscos inerentes ao processo.
Explicou que cabe a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), como braço do Estado, potenciá-los "para mitigar alguns dos riscos existentes e conhecidos".
Informou que todos os investimentos são bons para o país, mas a estratégia de Angola está definida para a segurança alimentar e todos os sectores que andem a volta, e a Coreia do Sul é forte nestas áreas.
No referido fórum, avançou, serão apresentadas as potencialidades de Angola e convidar os sul-coreanos a investirem, sublinhado que a decisão do investidor não acontece no primeiro dia, leva o seu tempo.
A relação, referiu, com os investidores da República da Coreia começa com a visita do Presidente João Lourenço a este país e cabe agora a AIPEX dar continuidade a mesma.
Ambiente de Negócios
Arlindo Rangel admitiu que o ambiente de negócios em Angola ainda não é o desejável, mas o caminho está a ser feito e ali onde existem dificuldades a instituição vai ajudar na sua mitigação.
Garantiu que Angola é dos países mais estáveis de África, em termos políticos e sociais, e a legislação existente defende o investidor local e estrangeiro.
Destacou que durante a visita do Presidente da República, a AIPEX vai assinar um acordo com a congénere local para a protecção das empresas sul-coreanas que queiram investir no país.
Fórum negócios
O fórum visa dar a conhecer a estratégia da diversificação económica em Angola, divulgar o potencial económico e as oportunidades de negócios que o mercado angolano ao investimento privado sul coreano.
O encontro pretende partilhar conhecimento e experiências sobre desenvolvimento com vista a fomentar a parceria no domínio económico e empresarial entre os dois países.
Viabilizar a interacção entre operadores económicos angolanos e sul coreanos, atrair investidores e investimento público e privado sul coreano, faz também parte do objetivos.
Participam do fórum, entre 120 a 160 pessoas, dirigido, fundamentalmente, a operadores económicos sul coreanos dos sectores como agricultura e processamento alimentar, energia e águas, indústria transformadora, pescas, turismo, saúde, digitalização e inovação tecnológica, entre outros.Fonte: Angop
